Evidentemente feminista, o livro de Rebecca Solnit revela as origens de termos que se incorporaram ao nosso vocabulário, como o mansplaining. No entanto, é justamente nesse resgate de princípios que a autora demonstra uma concepção mais abrangente e histórica do silenciamento das mulheres, que não se adéqua a nenhuma etiqueta.
A parte inicial da obra, mais voltada a questões da história do feminismo, não me marcou particularmente (até por trabalhar com assuntos de que já tenho algum domínio). É do meio para o final que o livro me intrigou bastante, ao traçar paralelos bastante ousados entre seu tema principal e assuntos tão amplos quanto a filosofia do caminhar.
Com um início bastante didático, a pequena obra vai se aprofundando ao longo das páginas. Assim, o que ao princípio parece ser uma leitura leve é, de fato, um conteúdo bastante encorpado - que nega as aparências desde o título até a última página.
A parte inicial da obra, mais voltada a questões da história do feminismo, não me marcou particularmente (até por trabalhar com assuntos de que já tenho algum domínio). É do meio para o final que o livro me intrigou bastante, ao traçar paralelos bastante ousados entre seu tema principal e assuntos tão amplos quanto a filosofia do caminhar.
Com um início bastante didático, a pequena obra vai se aprofundando ao longo das páginas. Assim, o que ao princípio parece ser uma leitura leve é, de fato, um conteúdo bastante encorpado - que nega as aparências desde o título até a última página.
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