Primeiro romance de um poeta, o grande diferencial de Estação Atocha são as suas ricas reflexões sobre a linguagem. Do ponto de vista do enredo, pouco acontece; e, ao contrário dos nadas tchekhovianos, o que justifica a falta de eventos essa trama é a consciência conturbada de seu protagonista, que não consegue apreender quase nada do que se passa ao seu redor.
O enredo centra-se na figura de um poeta estadunidense que se muda para a Espanha com o objetivo de produzir um trabalho artístico de relevo. Todavia, durante quase todo o romance o personagem principal encontra-se impossibilitado de narrar o que acontece: ora porque está totalmente drogado, ora porque não consegue entender espanhol, inviabilizando toda comunicação.
Conforme o protagonista adquire consciência maior do idioma e ser mais participativo dos eventos, o romance perde um pouco em força. Ainda assim, é uma obra de força, com pensamentos poderosos sobre a língua, a comunicação, a tradução e os porquês da literatura.
O enredo centra-se na figura de um poeta estadunidense que se muda para a Espanha com o objetivo de produzir um trabalho artístico de relevo. Todavia, durante quase todo o romance o personagem principal encontra-se impossibilitado de narrar o que acontece: ora porque está totalmente drogado, ora porque não consegue entender espanhol, inviabilizando toda comunicação.
Conforme o protagonista adquire consciência maior do idioma e ser mais participativo dos eventos, o romance perde um pouco em força. Ainda assim, é uma obra de força, com pensamentos poderosos sobre a língua, a comunicação, a tradução e os porquês da literatura.
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