Os estereótipos não são capazes de dar conta da complexidade de uma cultura; ainda assim, há aspectos que, por vezes, se sobressaem na produção artística de um país. A mistura bem dosada de melancolia e humor é um dos traços que mais me encantam em alguns filmes franceses (como no icônico Amélie Poulain e nesta obra aqui comentada).
As cenas inicias de "Um banho de vida" empregam um narrador astuto e uma sequência de imagens enigmática, o que já bastou para manter meu interesse por toda a narrativa. Com um começo mais focado nos dramas pessoais de cada personagem, acompanhamos a desventuras de membros de uma equipe de nado sincronizado masculino - esporte tão relegado quanto a existência de cada um deles.
Aos poucos, somos encaminhados a um final mais esperançoso. Não é, dessa forma, uma produção que abra mão de clichês, mas tampouco está interessada em construir finais felizes inquestionáveis. É um belo agridoce.
As cenas inicias de "Um banho de vida" empregam um narrador astuto e uma sequência de imagens enigmática, o que já bastou para manter meu interesse por toda a narrativa. Com um começo mais focado nos dramas pessoais de cada personagem, acompanhamos a desventuras de membros de uma equipe de nado sincronizado masculino - esporte tão relegado quanto a existência de cada um deles.
Aos poucos, somos encaminhados a um final mais esperançoso. Não é, dessa forma, uma produção que abra mão de clichês, mas tampouco está interessada em construir finais felizes inquestionáveis. É um belo agridoce.
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