A leitura de teses costuma passar longe das que fazemos por diversão – afinal, frequentemente são textos densos, cheios de citações e notas de rodapé, por vezes enclausurados na torre de marfim dos academicismos. No entanto, quando essas teses analisam experiências de trabalho (em um terreno mais rés do chão que o da pura filosofia), o resultado pode ser instigante.
Neste seu trabalho de mestrado, a autora categoriza os originais que recebeu ao longo de sua carreira como editora. Para quem gosta do tema, é um excelente norteador para saber o que se fazer ou não na escrita. Crítica da própria linguagem utilizada em trabalhos acadêmicos, Ferrari nos apresenta, com uma estrutura límpida, um texto que é uma delícia de ser lido.
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