Se não fosse pelo excelente posfácio da edição da Antofágica, teria saído da leitura de O grande Gatsby sem nenhuma pista do porquê de este livro ser considerado um clássico, quando não a obra máxima de Fitzgerald.
Com as indicações do estudo, consegui rever a leitura da obra como uma alegoria da história dos Estados Unidos. Sob essa perspectiva, o livro cresce em significados possíveis.
Entretanto, desvinculado de uma macroanálise, o romance em si não me fisgou. Apesar de algumas boas frases de efeito, pinceladas aqui e acolá, no geral é um romance muito centrado nos problemas de gente branca e rica. Uma vez que o mote não me causa empatia, foi difícil ver o restante do enredo com bons olhos (ainda que a figura do olhar seja tão importante aqui).
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