A megalomania nas produções de Baz Luhrman (diretor de Romeu + Julieta e Moulin Rouge) não destoa em nada do tom de O grande Gatsby; assim, ainda que a releitura para o cinema use elementos contemporâneos (como a ostentação do rap), acaba sendo uma produção bastante fiel ao enredo original de Fitzgerald. Os efeitos pouco realistas de videogame não me encantam, mas podem ser mais facilmente aceitos no contexto da obra em que se inserem.
A escolha de Tobey Maguire talvez seja um ponto a ser questionado; afinal, por meio de sua atuação, o enigmático Nick Carraway vira quase um bobo na corte de Jay Gatsby. Contudo, a presença de DiCaprio no elenco ajuda a contrabalançar essa dinâmica da obra, dando-lhe o ar de dramaticidade necessário.
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