Depois de me apaixonar pela autobiografia de Gioconda Belli, quis ir atrás de sua produção como poeta; afinal, como a própria escritora nos conta, ela não sabe o que veio primeiro em sua vida: a poesia ou a revolução.
Ler os versos de uma poeta guerrilheira e feminista teria de tudo para ser uma experiência intensa de leitura... mas não o é. O único traço que havia me incomodado na autobiografia é a temática principal de sua poesia: o amor romântico e devotado ao homem que se ama.
Ainda que um ou outro poema seja mais potente (geralmente, aqueles que relacionam o elemento da água com o erotismo), no geral é um conjunto de poemas que deixa a desejar.
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