María Hesse cativou o mercado editorial com a publicação de uma biografia ilustrada de Frida; desde então, já produziu outras obras na mesma linha, retratando a vida de David Bowie e de Marilyn Monroe, por exemplo.
El placer conta uma história diferente, passeia por outros gêneros. Neste livro, a autora revela sua relação com o próprio corpo e a descoberta do prazer. Ao relatar esse percurso íntimo, traz ótimas referências (de estudos científicos a obras de teatro) para repensar a vivência que temos com nosso sexo e nossa pele.
Sem que o esperasse, durante a leitura me deparei com reflexões que são pautas diárias do movimento feminista. Ainda que use uma linguagem despojada para abordar diversos temas, as ideias propostas por Hesse são afiadas e cutucam o machismo predominante em nossa visão de corpo e sensualidade.
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