Um dos melhores filmes do ano - e o melhor filme sobre extraterrestres de todos os tempos. Enquanto o plot básico de qualquer obra de invasão alienígena é o esforço de um astronauta, físico, soldado ou engenheiro em salvar o mundo, a produção de Dennis Villeneuve parte de uma ideia básica: a necessidade de comunicação entre os seres de diferentes planetas.
Nesse contexto, o enredo gira em torno do trabalho de uma tradutora e linguista, que tem por função decifrar o código de linguagem de um grupo de alienígenas. Assim, o grande trunfo do longa é acompanhar o processo de decodificação dos signos produzidos pelos ETs. Respaldado por teorias linguísticas, o trabalho da protagonista é bastante verossímil - o que justifica, inclusive, um tom de documentário na narração de determinados trechos da obra.Ainda que a explicação final do longa envolva fenômenos que estão além da ciência, todos os elementos estão em consonância, sem usar nenhum elemento de forma forçada.
Atualização: reassistido em 2021 (tinha visto a estreia do filme em 2016), continua sendo um dos meus longas mais queridos de ficção científica. Um ponto a que não tinha me atentado então é o trabalho com as fake news e a ascensão da China como nova potência mundial, que é certeiro.
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