Tenho a impressão de que Wislawa ainda se tornará uma de minhas poetas favoritas, ainda que tão pouco conheça da sua obra. E, de fato, as riminhas talvez não sejam uma boa porta de entrada – afinal, trata-se de textos que são quase piadas internas para amigos íntimos da poeta, com o acréscimo das dificuldades de tradução do polonês para a língua portuguesa.
O que me levou a começar Wislawa por aqui foi a edição linda da Âyiné, que traz pequenos postais com colagens feitas pela artista. Não resisti à materialidade proposta, mas confesso que meu envolvimento com o livro foi pequeno.
Acabei vendo mais problemas do que qualidades nessa minha leitura inicial de Wislawa: um certo conservadorismo, algumas críticas que batem de frente com meu feminismo, um humor nem sempre bem articulado. Com sorte, não passará de uma má primeira impressão.
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