Só quatro anos me separam da primeira leitura que fiz desta obra; se, por um lado, as lembranças ainda estavam frescas na memória, por outro não deixei de encontrar vários elementos que passaram despercebidos nesse outrora tão recente.
Muito das minhas descobertas se deve ao fato de ter, agora, me aventurado pela obra no original em inglês. Ainda que a tradução da Ed. Record seja bastante perspicaz e calcada em ampla pesquisa histórica, deixa de lado um pouco da insolência de Scoutt e da irreverência do próprio narrador.
Outro aspecto externo que só engrandeceu a experiência de leitura foi ter acompanhado o audiobook lido por uma narradora sulista. Seguir um pouco do que seria a sonoridade original da fala de Scoutt só me fez gravar mais fundo algumas das várias passagens marcantes da obra.
Já no que se refere a outros materiais externos complementares à leitura, a HQ de Fred Fordham foi uma decepção. Além do traço duro (o autor é retratista), algumas das passagens mais visuais da narrativa foram simplesmente omitidas. As poucas cenas que fogem do encaixotamento de 9 quadrinhos apertados por página tampouco são dignas de glória.
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