Esta é uma obra que me fisgou pelo título – mas, ao me levar pelas aparências, não pus igual atenção à casa editorial que a publica. Ainda que disponha de obras fundamentais em seu catálogo, a Âyiné é também a responsável por lançar a Biblioteca Antagonista por aqui. Ou seja, ainda que bem fundamentada na escolha de alguns clássicos, a linha teórica com que nos deparamos em seus títulos selecionados é bastante conservadora.
O discurso que preza pela educação clássica (e, logicamente, meritocrática) tem sido retomado com ênfase em alguns campos de estudo. E é justamente essa ideia que Steiner defende – sem perceber que invalidar métodos modernos de estudo é também uma forma de queimar livros... ou seus leitores.
São vários os temas relacionados à área dos livros ao longo da obra; contudo, o que mais me chamou a atenção e parece percorrer todos os textos que a compõem é a ideia de que existe uma leitura certa e uma leitura errada. E, como boa leitora errada que sou, não quis me atentar ao restante do discurso conservador que Steiner defende.
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