A adaptação brasileira para os quadrinhos do clássico Frankenstein estampa na capa uma figura cubista, com traços desiguais. E esse é realmente a grande sacada da artista Taisa Borges na elaboração da obra: assim como o monstro que é feito de partes diversas do corpo humano, o quadrinho tem um estilo diferente a cada virada de página.
Se começamos com uma capa cubista, no miolo identificamos figuras que relembram Mondriani, o gótico, a arte naïf. Há uma oscilação ampla entre os estilos, mas sem perder o fio condutor da narrativa.
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