Quando se assina um clube literário que se intitula como "Curadoria", o mínimo que se espera é um cuidado na seleção das obras que serão enviadas a seus afiliados. Não fossem outros livros muito bons que recebi ao longo do ano, O céu da meia-noite seria o álibi excelente para encerrar o contrato com a TAG. Que ideia péssima que tiveram ao selecionar esse arremedo de romance.
Confesso que mal o li; comecei a passar pelas páginas para ver se minhas antecipações estavam certas. Porque é assim que essa narrativa funciona: você lê duas frases, entende todo o resto. Tem pretensão de aventura épica espacial, mas não passa de um clichezão bem terrestre. Sem contar que tudo serve apenas como uma catarse para o protagonista machista, do tipo de pai que mal paga a pensão e vê a filha duas vezes por ano.
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