Estou no bondinho das impactadas pela poesia de Ana Martins Marques. Aqui e ali escuto quem a chame de minha poeta favorita. Não tenho o que fazer, a não ser dividir o epíteto com muita gente.
Talvez o relativo sucesso da autora (pensando que poesia quase nunca é best seller) seja fazer versos contemporâneos sem cair no clubismo. É poesia que também se lê pelos não iniciados, para quem desconhece tanto as sutilezas do gênero quanto os meandros da arte contemporânea.
Os poemas que tratam do amor são os únicos que não me tocam muito na obra. Já os versos sobre linguagem e pequenas coisas, como uma porta ou um cigarro, são de arrebatar. A atenção dedicada ao que nos cerca (ou encarcera) é uma pauta poética linda.
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