Mais de uma pessoa já passou pela minha biblioteca indignada por John Green habitar as prateleiras: mas você realmente lê isso? É para treinar o inglês?
Não, é para a vida. Gosto do Green romancista, mas é a sua veia de filósofo das pequenas coisas que me arrebata. Este texto é um exemplo (não consigo terminar de ver sem sentir o olhar marejado):
https://youtu.be/ESyJop31cmY
É só ativar a legenda do vídeo ;)
"Compartilhar algo é se arriscar a perdê-lo."
Outro exemplo: a ideia deste vídeo é também o texto de encerramento de "The Anthropocene Reviewed":
https://youtu.be/wSOuKxLjO0k
O último livro de Green é isso: de árvores a fotos antigas, de concurso de quem come mais hot dogs a reflexões sobre ter doenças mentais durante uma pandemia. Eu gostaria mais se a publicação não fosse tão vinculada à covid-19, porque há uma beleza atemporal em muitos dos textos (mas entendo o porquê da presença forte do tema).
Depois de trabalhar muitos anos como resenhista, o autor de "A culpa é das estrelas" termina cada um dos textos com uma avaliação sobre o que é uma experiência humana: 4 estrelas e meia para o cometa Halley, 3 estrelas para os velociraptors e para o ar-condicionado, 2 estrelas para os gansos-canadenses, 5 estrelas para o pôr do sol.
Eu dou 5 estrelas para John Green, e sem culpa.
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