Usar as obras de ficção científica como um espelho distorcido do futuro é sempre um exercício interessante. Vinte anos depois do lançamento de "Minority report", algumas elucubrações passam longe do que nos espera no metaverso: como exemplo, a ideia de que para ver um vídeo seria necessário ter uma chapa de acrílico para projetar a gravação... em vez das tecnologias atuais, que nos permitem acessar qualquer vídeo ou foto com muito mais facilidade na nuvem.
Apesar das apostas falhas, muito do que foi pensado no roteiro (baseado em uma história de Philip K. Dick) ainda pode vir a se cumprir em uma realidade próxima. São esses aspectos que acabam prendendo nossa atenção ao longo do filme, apesar das inverossimilhanças e infinitas cenas de luta do enredo.
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