O prefácio da obra contempla: joões, marias, viúvas e híbridos. E é assim, seguindo uma taxonomia muito particular, que a autora divide os seres comuns em quatro categorias entre o real e o poético.
Há velhos conhecidos em cada um dos grupos: o joão-de-barro, a maria-faceira, a viúva-negra, o peixe-boi. Só que é nos seres que fogem de toda classificação lógica que a autora consegue extrair o máximo da proposta, como no caso da maria-vai-com-as-outras. Por se basear muito na linguagem científica e contar com ilustrações próprias da área acadêmica, é difícil perceber onde a arte extravasa o texto didático, o que é dado sobre a espécie e o que é trabalho literário.
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