O filme traz meu aspecto preferido em histórias românticas (bem como nas relações que as inspiram): é tudo uma grande e interminável conversa, que segue com o passar dos dias. Ao assistir ao longo diálogo dos protagonistas, não pude evitar a associação com “Antes do nascer do sol”, assim como com o restante da trilogia de Richard Linklater.
Por fundamentar a relação amorosa na amizade, não há propriamente um clímax na trama – ainda que passemos boa parte do tempo torcendo pela união do casal que intitula a obra. O mais importante é aquilo que antecede o encontro físico: o afeto, a confiança, a troca. Depois disso, o restante é adendo.
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