O filme mostra um psicanalista que decide viajar para descobrir o que o faz feliz - e para que, de posse dessa informação, possa compartilhá-la com seus pacientes depressivos e paranoicos. Assim, Hector abandona uma rotina muito estável e aparentemente feliz para percorrer terras de Oriente e Ocidente. Se o mote da trama não é ruim (e nem a narração das aventuras do personagem), ainda assim a obra peca muito. Há um excesso de clichês e preconceitos que nem sequer servem para divertir o espectador - estão lá por pura ignorância dos produtores do filme. Um exemplo é o contraste que se dá entre os destinos escolhidos pelo personagem: China (país), África (continente) e Los Angeles (cidade). Enquanto sua parada em terras estadunidenses merece até a nomeação da cidade escolhida, o destino no continente africano não é enunciado. Trata-se simplesmente da "África", como se todos os mais de 50 países do continente apresentassem as mesmas características e pudessem ser reu...