O documentário, brasileiro, parte de uma busca pessoal da diretora: como definir, como controlar, como aceitar o tempo? Para responder a esses e outros questionamentos, ela entrevista pessoas tão diversas quantos os seus locais de origem/trabalho, suas crenças e suas profissões. Há desde o depoimento de alegria serena da Monja Cohen até conversas com especialistas em prolongar a vida, tudo isso permeado por densas e complexas lições de filosofia. Cada entrevista abre uma nova perspectiva que enriquece e/ou confronta a anterior. O começo do longa é mais parado, mas, como o próprio tempo, vai adquirindo um ritmo mais acelerado. O final é quase frenético - não tanto pela velocidade quanto pelo choque das ideias apresentadas. Enfim, no todo, o filme é uma boa forma de gastar o tempo.