Do mesmo diretor de "Nove rainhas" e ainda estrelando Darín, este filme de Bielinsky tem uma aura bastante diferente de seu trabalho anterior. O humor, elemento tão importante na comédia policial que foi sua obra de estreia, é ausente aqui. "El aura" traz para o espectador mais elementos de escuridão, trevas do que a ideia de um amanhecer ou alguma luz no fim do túnel.
O protagonista é um taxidermista sem nome, epiléptico, cujas ações são sempre intrigantes para o espectador. Uma de suas primeiras frases, logo ao início da obra, é "Você não me conhece". Ainda que, naquele contexto, ele estivesse conversando com um companheiro de viagem, a citação parece ser uma indireta cheia de significados para os que assistem à película.
Pouca empatia é desenvolvida pelos personagens ao longo do filme, e este talvez seja o seu ponto fraco. O carisma de Darín, mesmo em um protagonista do qual tão pouco entendemos, ajuda a suavizar esta lacuna. Ainda que não haja um interesse profundo pelo destino das figuras que se movimentam na obra, queremos assisti-la até o final pelo suspense bem desenvolvido e pela coerência entre os elementos diversos que a formam.
O protagonista é um taxidermista sem nome, epiléptico, cujas ações são sempre intrigantes para o espectador. Uma de suas primeiras frases, logo ao início da obra, é "Você não me conhece". Ainda que, naquele contexto, ele estivesse conversando com um companheiro de viagem, a citação parece ser uma indireta cheia de significados para os que assistem à película.
Pouca empatia é desenvolvida pelos personagens ao longo do filme, e este talvez seja o seu ponto fraco. O carisma de Darín, mesmo em um protagonista do qual tão pouco entendemos, ajuda a suavizar esta lacuna. Ainda que não haja um interesse profundo pelo destino das figuras que se movimentam na obra, queremos assisti-la até o final pelo suspense bem desenvolvido e pela coerência entre os elementos diversos que a formam.
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