"Na Natureza Selvagem é baseado numa história real, narrada por Jon Krakauer no livro homônimo. O escritor refez a trajetória de Chris McCandless pelos mais remotos pontos nos EUA em busca de respostas da mesma forma que Sean Penn, assumindo a função de diretor, leva às telas essa jornada pelo desconhecido.
Chris McCandless (Emile Hirsh, excelente) acaba de se formar na faculdade e, assim como a maioria dos jovens nessa situação, não se sente preparado para assumir as responsabilidades da vida adulta, nem mesmo sabe, afinal, o que espera dela. São tantas as opções que ele escolhe doar seu dinheiro à caridade para partir de bolsos vazios a uma jornada em direção ao Alasca. Só ele e sua mochila.
Na Natureza Selvagem mostra as pessoas que ele conhece na viagem, as situações incríveis (às vezes até invejáveis) pelas quais passa e, finalmente, a forma como ela termina. O que não é segredo para ninguém, já que a história de McCandles é notória, mas não cabe a mim comentar sobre isso. Afinal, por mais que o desfecho não seja um segredo, a forma como Penn envolve o espectador com sua narrativa que alterna momentos grandiosos ao minimalistas - afinal, nos momentos mais pesados, Hirsh encontra-se sozinho frente às câmeras. Outro personagem realmente importante e marcante em Na Natureza Selvagem é a trilha sonora. Ela é muito bem utilizada e bastante presente no longa-metragem, cujas canções são conduzidas pela bela voz de Eddie Vedder (mais conhecido por ser o vocalista da banda de rock-and-roll Pearl Jam), que topou na hora o convite de Sean Penn antes mesmo de saber do que se tratava o filme.
Além disso, este é talvez um dos papéis com os quais Emile Hirsh mais se envolveu. Apesar da idade, existe uma seriedade extremamente madura no trabalho do ator, que tem 23 anos. Ele perdeu 20 quilos para atuar como McCandless e fez questão de não contar com dublês nas cenas mais complicadas - inclusive aquela na qual ele enfrenta um rio selvagem dentro de um caiaque.
Aproveitando muito bem as mais variadas paisagens pelas quais o personagem percorre nos EUA, o diretor mostra seu trabalho mais maduro por trás das câmeras. Ao explorar a jornada do protagonista em busca do conhecimento próprio, Penn parece descobrir a si mesmo como diretor num filme permeado por emoções e, principalmente, a solidão do protagonista em sua busca por respostas."
In: http://www.cinedica.com.br/Critica-do-Filme-Na-Natureza-Selvagem-1152.php
Chris McCandless (Emile Hirsh, excelente) acaba de se formar na faculdade e, assim como a maioria dos jovens nessa situação, não se sente preparado para assumir as responsabilidades da vida adulta, nem mesmo sabe, afinal, o que espera dela. São tantas as opções que ele escolhe doar seu dinheiro à caridade para partir de bolsos vazios a uma jornada em direção ao Alasca. Só ele e sua mochila.
Na Natureza Selvagem mostra as pessoas que ele conhece na viagem, as situações incríveis (às vezes até invejáveis) pelas quais passa e, finalmente, a forma como ela termina. O que não é segredo para ninguém, já que a história de McCandles é notória, mas não cabe a mim comentar sobre isso. Afinal, por mais que o desfecho não seja um segredo, a forma como Penn envolve o espectador com sua narrativa que alterna momentos grandiosos ao minimalistas - afinal, nos momentos mais pesados, Hirsh encontra-se sozinho frente às câmeras. Outro personagem realmente importante e marcante em Na Natureza Selvagem é a trilha sonora. Ela é muito bem utilizada e bastante presente no longa-metragem, cujas canções são conduzidas pela bela voz de Eddie Vedder (mais conhecido por ser o vocalista da banda de rock-and-roll Pearl Jam), que topou na hora o convite de Sean Penn antes mesmo de saber do que se tratava o filme.
Além disso, este é talvez um dos papéis com os quais Emile Hirsh mais se envolveu. Apesar da idade, existe uma seriedade extremamente madura no trabalho do ator, que tem 23 anos. Ele perdeu 20 quilos para atuar como McCandless e fez questão de não contar com dublês nas cenas mais complicadas - inclusive aquela na qual ele enfrenta um rio selvagem dentro de um caiaque.
Aproveitando muito bem as mais variadas paisagens pelas quais o personagem percorre nos EUA, o diretor mostra seu trabalho mais maduro por trás das câmeras. Ao explorar a jornada do protagonista em busca do conhecimento próprio, Penn parece descobrir a si mesmo como diretor num filme permeado por emoções e, principalmente, a solidão do protagonista em sua busca por respostas."
In: http://www.cinedica.com.br/Critica-do-Filme-Na-Natureza-Selvagem-1152.php
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