O calhamaço em quadrinhos de Craig Thompson, de mais de 600 páginas, consegue ser facilmente devorado em um só dia, tamanho é o interesse que a história desperta. Para criar essa obra genial, o autor aliou uma trama polêmica e instigante a um traçado delicado, minucioso, de atenção suprema a detalhes.
Craig embarca no universo da escrita árabe para compor seus quadros, com formas típicas do mundo islâmico. Sua narrativa, entretanto, não tem lugar e nem tempo definido: transcorre em um país de cultura muçulmana (não especificado), onde elementos do moderno e do arcaico convivem, impossibilitando determinar a datação do enredo.
A temática do incesto, sempre incômoda, é abordada de maneira muito delicada (que me lembrou o filme Lavoura Arcaica, baseado na obra de Raduan Nassar). Outros assuntos pesados, como estupro, corrupção de menores, exploração do mais fraco (e pobre) pelo mais forte (e rico) estão igualmente presentes na obra, dosados de maneira a atingir o leitor profundamente.
Mais um livro lindo de Craig Thompson, quadrinista de fôlego, talento e conteúdo.
Craig embarca no universo da escrita árabe para compor seus quadros, com formas típicas do mundo islâmico. Sua narrativa, entretanto, não tem lugar e nem tempo definido: transcorre em um país de cultura muçulmana (não especificado), onde elementos do moderno e do arcaico convivem, impossibilitando determinar a datação do enredo.
A temática do incesto, sempre incômoda, é abordada de maneira muito delicada (que me lembrou o filme Lavoura Arcaica, baseado na obra de Raduan Nassar). Outros assuntos pesados, como estupro, corrupção de menores, exploração do mais fraco (e pobre) pelo mais forte (e rico) estão igualmente presentes na obra, dosados de maneira a atingir o leitor profundamente.
Mais um livro lindo de Craig Thompson, quadrinista de fôlego, talento e conteúdo.
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