Resgatar o passado de Darth Vader talvez seja o ponto mais interessante deste filme, com excesso de efeitos especiais, cenas de luta e plot twists um tanto previsíveis. Nenhum aspecto, fora esse, merece ser destacado: trata-se de uma obra regular, feita para conquistar, na época, uma nova geração de apaixonados pelo mundo de Star Wars. No entanto, as brincadeiras com a tecnologia da época para criar as cenas tornam o filme demasiado datado, sem criar vínculos com o público de hoje.
O livro de estreia de Ana Cristina Cesar é inovador desde a capa, em que aparece a figura ambígua de um útero. Fragmentada e polissêmica é também a poética, em que pululam versos telegráficos, por vezes de compreensão dificílima para o leitor. Não se trata de uma tentativa de hermetismo, pelo contrário; o que causa estranhamento nos poemas é sua simplicidade cortante, com associações inusitadas e bastante diretas. Além disso, os assuntos não se mantêm ao longo dos textos; Ana Cristina salta com naturalidade entre temas complexos e diversos. Apesar de curto, é uma livro de estreia potente, com muitas possibilidades de interpretação - antecipando a grande e breve obra deixada pela autora.
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