John Green é autor de best-sellers com protagonistas adolescentes, o que faz muita gente virar o nariz para o escritor antes mesmo de conhecê-lo. Se, por um lado, ele atende sim às expectativas da grande mídia (com o lançamento de obras que são de um estrondoso sucesso editorial), por outro não deixa de ser alguém que foge dos rótulos literários.
Turtles All the Way Down talvez seja o seu livro mais bem acabado, que serve como exemplo do quanto o estilo de Green não obedece a classificações simples. Com foco em uma adolescente que tem TOC, o livro tanto poderia ser reduzido, superficialmente, tanto a um romance Young Adult quanto um Illness Book, pela temática que aborda. Entretanto, é mais do que isso.
Talvez por ter sido diagnosticado com TOC, o autor consegue produzir um relato bastante verossímil de uma doença que, de tão popular, acabou sendo inferiorizada. É tudo muito sensível, permeado por uma escrita bonita, cativante. É mais do que um livro gostoso de ler; é uma obra bem acabada estilisticamente. Dotada de frases potentes e reflexões inusuais, a trama tem qualidade - e um dos melhores finais de romances com que já me deparei.
Turtles All the Way Down talvez seja o seu livro mais bem acabado, que serve como exemplo do quanto o estilo de Green não obedece a classificações simples. Com foco em uma adolescente que tem TOC, o livro tanto poderia ser reduzido, superficialmente, tanto a um romance Young Adult quanto um Illness Book, pela temática que aborda. Entretanto, é mais do que isso.
Talvez por ter sido diagnosticado com TOC, o autor consegue produzir um relato bastante verossímil de uma doença que, de tão popular, acabou sendo inferiorizada. É tudo muito sensível, permeado por uma escrita bonita, cativante. É mais do que um livro gostoso de ler; é uma obra bem acabada estilisticamente. Dotada de frases potentes e reflexões inusuais, a trama tem qualidade - e um dos melhores finais de romances com que já me deparei.
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