O que forma um talento? Ele é intrínseco, natural, ou pode ser desenvolvido? E caso possa ser criado, como fazê-lo? Quais os limites do esforço? Onde acaba o trabalho duro e começa a arrogância?
Whiplash tem como função primordial propor questionamentos, como os citados acima. Quem espera uma história linear, com introdução, desenvolvimento e clímax, pode se decepcionar com o longa - afinal, nele a narrativa traz poucos acontecimentos (e, quando o faz, lida com fatos incômodos para o espectador).
Se considerarmos apenas o objetivo de incitar debates sobre a formação do artista, o filme é bem-sucedido. Seu maior problema, com a sequência de polêmicas que traz, é que apresenta apenas personagens com os quais pouco ou nenhum envolvimento é possível. E, se em um filme sobre arte não simpatizamos com os artistas, um questionamento maior emerge: como gostar da criação artística sem apreciar o elemento humano?
Whiplash tem como função primordial propor questionamentos, como os citados acima. Quem espera uma história linear, com introdução, desenvolvimento e clímax, pode se decepcionar com o longa - afinal, nele a narrativa traz poucos acontecimentos (e, quando o faz, lida com fatos incômodos para o espectador).
Se considerarmos apenas o objetivo de incitar debates sobre a formação do artista, o filme é bem-sucedido. Seu maior problema, com a sequência de polêmicas que traz, é que apresenta apenas personagens com os quais pouco ou nenhum envolvimento é possível. E, se em um filme sobre arte não simpatizamos com os artistas, um questionamento maior emerge: como gostar da criação artística sem apreciar o elemento humano?
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