Quando me propus a ler "Tempo de despertar", do neurocientista Oliver Sacks, estava em uma fase de absoluta paixão pelo autor. Esta obra, primeira a ser publicada por ele, acabou estancando um pouco minhas ganas de lê-lo; por ser um livro de estreia, conta ainda com uma linguagem um tanto pesada, demasiado científica. Demorei meses para terminar a leitura. E um dos capítulos que fez valer a pena chegar até o final é o que revela os bastidores do filme homônimo.
Sacks, representado nas telas por Robin Williams, analisa com um olhar atento o processo de incorporação de personagem tanto por seu próprio intérprete como por Robert De Niro. É uma delícia o relato do médico, que vai percebendo aos poucos como o ator vai se apropriando de seus trejeitos - desde a gestualidade até o modo de pensar. Pelo relato do escritor, também ficamos conhecendo um pouco mais do processo criativo de Robert De Niro - suas atuações de crises nervosas eram tão verossímeis que chegaram a confundir o corpo médico dos bastidores.
O filme, além de contar, portanto, com atuações excelentes, é um ótimo complemento para a leitura. Os relatos do neurocientista são tão impressionantes que apenas por meio do longa consegui visualizar, de fato, o que eram as crises descritas por ele. Com um final absolutamente melancólico (que apenas reproduz um contexto real), é uma obra tocante.
Sacks, representado nas telas por Robin Williams, analisa com um olhar atento o processo de incorporação de personagem tanto por seu próprio intérprete como por Robert De Niro. É uma delícia o relato do médico, que vai percebendo aos poucos como o ator vai se apropriando de seus trejeitos - desde a gestualidade até o modo de pensar. Pelo relato do escritor, também ficamos conhecendo um pouco mais do processo criativo de Robert De Niro - suas atuações de crises nervosas eram tão verossímeis que chegaram a confundir o corpo médico dos bastidores.
O filme, além de contar, portanto, com atuações excelentes, é um ótimo complemento para a leitura. Os relatos do neurocientista são tão impressionantes que apenas por meio do longa consegui visualizar, de fato, o que eram as crises descritas por ele. Com um final absolutamente melancólico (que apenas reproduz um contexto real), é uma obra tocante.
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