Filmes que trabalham o amor pela linguagem costumam me ter como público cativo. Não foi diferente com o "O gênio e o louco", que me conquistou pelo mote - a história por trás da 1ª edição completa do Dicionário de Oxford.
De fato, tudo que se refere ao trabalho editorial e de análise de linguagem é muito interessante (per se) e garante algumas boas cenas à obra. No entanto, convenhamos: é um longa feito ao modo de Mel Gibson (ainda que ele não seja o diretor). O que não é paixão pela linguagem se converte em cenas de violência e muito sangue, seguidas atentamente por uma câmera frenética e ululante.
Por algumas poucas boas tomadas, não chega a ser um longa de todo descartável. Mas é previsível, moralista e temperamental; haja paciência para prosseguir na empreitada.
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