Um filme de produção cubana e canadense, cujo protagonista é um ator brasileiro - conhecido por atuar em produções de língua inglesa - interpretando um hispanohablante professor de russo. A salada da descrição talvez consiga dar uma ideia da deliciosa Babel que é este longa-metragem, de um potencial imenso para todos aqueles que são fascinados por questões linguísticas.
Rodrigo Santoro convence muito bem no papel de um cubano; ainda que sua prosódia não seja tão rápida ou natural, o fato de interpretar um professor universitário faz que o tom mais pausado de sua fala nos pareça bastante verossímil. Ainda mais surpreendente são os trechos - relativamente longos, se somados - em que o ator também mostra algum domínio da língua russa.
Em tempos de tanto ódio a uma história que se desconhece, "O tradutor" traz uma interessante visão sobre o socialismo - de quem estava do outro lado da cortina de ferro. Ainda que obviamente haja exageros, o contraponto que o filme proporciona é instigante.
Produção sensível, que mostra seu valor desde a abertura até os créditos - nos quais descobrimos que foram os próprios filhos do professor biografado que dirigiram a obra.
Rodrigo Santoro convence muito bem no papel de um cubano; ainda que sua prosódia não seja tão rápida ou natural, o fato de interpretar um professor universitário faz que o tom mais pausado de sua fala nos pareça bastante verossímil. Ainda mais surpreendente são os trechos - relativamente longos, se somados - em que o ator também mostra algum domínio da língua russa.
Em tempos de tanto ódio a uma história que se desconhece, "O tradutor" traz uma interessante visão sobre o socialismo - de quem estava do outro lado da cortina de ferro. Ainda que obviamente haja exageros, o contraponto que o filme proporciona é instigante.
Produção sensível, que mostra seu valor desde a abertura até os créditos - nos quais descobrimos que foram os próprios filhos do professor biografado que dirigiram a obra.
Comentários
Postar um comentário