Publicada em 1998, é surpreendente ver o quanto esta obra do historiador francês Roger Chartier conseguiu traçar um panorama fiel da modernidade. Enquanto seu entrevistador desconfia de novas materialidades para o livro (indicando o quanto seria absurdo, por exemplo, levar um computador para a cama), Chartier já aponta para a possibilidade de uma tecnologia portátil, que permita a leitura em diferentes formatos, suportes e contextos.
Além da previsão correta de futuro, é feito um interessante passeio pelos primórdios do livro. Acompanhado pelas belas imagens que ilustram a obra, o historiador vai nos mostrando o quanto a leitura é um hábito construído socialmente ao longo dos tempos.
Um mimo para quem se interessa por qualquer área da editoração ou da história dos livros, a obra é de leitura rápida e fluida - mas nem por isso desprovida de vasto conteúdo.
Além da previsão correta de futuro, é feito um interessante passeio pelos primórdios do livro. Acompanhado pelas belas imagens que ilustram a obra, o historiador vai nos mostrando o quanto a leitura é um hábito construído socialmente ao longo dos tempos.
Um mimo para quem se interessa por qualquer área da editoração ou da história dos livros, a obra é de leitura rápida e fluida - mas nem por isso desprovida de vasto conteúdo.
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