Reunião de algumas palestras proferidas por Chartier na nossa Bienal de 2010, a obra é um conjunto interessante de reflexões sobre o livro e a leitura. O contexto que permeia os cinco artigos distintos que a compõem é pensar como se dá a leitura hoje - que hábitos sobreviverão e quais serão extintos com as novas materialidades do livro.
Um ponto em que Chartier insiste ao longo de suas falas é que suportes diferentes causam mudanças muito mais profundas do que as que envolvem comportamentos superficiais dos leitores. Com a fragmentação do texto, a leitura por hiperlinks e imagens, o que está em questão é a própria função do livro (enquanto publicação de um texto em sua íntegra) em nossa sociedade.
O último artigo da obra - Morte ou transfiguração do leitor? - torna essa questão bastante evidente. Se há uma década o autor não tinha respostas para essa intrigante questão, os avanços tecnológicos de hoje parecem tornar ainda mais complexo esse cenário.
Um ponto em que Chartier insiste ao longo de suas falas é que suportes diferentes causam mudanças muito mais profundas do que as que envolvem comportamentos superficiais dos leitores. Com a fragmentação do texto, a leitura por hiperlinks e imagens, o que está em questão é a própria função do livro (enquanto publicação de um texto em sua íntegra) em nossa sociedade.
O último artigo da obra - Morte ou transfiguração do leitor? - torna essa questão bastante evidente. Se há uma década o autor não tinha respostas para essa intrigante questão, os avanços tecnológicos de hoje parecem tornar ainda mais complexo esse cenário.
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