Murakami é um escritor que acompanho com certa regularidade desde 2013. No entanto, para além de minha mudança como leitora nesta meia década, talvez os últimos livros do autor com que entrei em contato não tenham sido uma boa escolha. O que me atraiu primeiramente no escritor foi seu estilo límpido, ainda quando carregado de elementos oníricos; mas não foi com a sensação de prazer diante de uma bela escrita que saí de minhas últimas leituras.
Em "Sul da fronteira, oeste do sol", a figura patética e um tanto machista do personagem principal não tornou possível uma conexão maior com a trama. Há passagens que prendem a atenção do leitor, assim como frases de efeito que dão um charme à escrita. Contudo, o que realmente me divertiu durante a leitura (por motivos bastante pessoais) foram as falas do protagonista criticando seu emprego de editor de livros didáticos. Fora isso, é uma narrativa fluida, mas da qual pouco retive.
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