Documentário interessantíssimo, a obra estrelando David Harbour é uma busca do ator por suas origens. E, tal como em Frankenstein, essa empreitada significa confrontar-se com um parto malsucedido e o eterno duplo entre criador e criatura.
O primeiro ponto que surpreende o espectador é a semelhança física entre o ator e seus antecedentes. Vindo de uma longa linhagem de artistas, o narrador do documentário parece ser, talvez, apenas uma marionete de um destino já traçado.
Já as cenas da montagem de Frankenstein realizadas pelo pai de David são um espetáculo à parte (literalmente). Usando como pretexto a obra de Mary Shelley, é uma produção que tematiza o que significa atuar e como a vida do ator está entrelaçada à de sua personagem.
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