Estou com a releitura de Dom Quixote parada há algum tempo aqui em casa; no entanto, enquanto não retomo minhas andanças com o cavaleiro da Mancha, não me canso de surpreender com a quantidade de histórias quixotescas com que me deparo no meio do caminho. Em 2021, já havia reparado nessa similitude temática em 1984 e em Frankenstein; contudo, talvez em Policarpo é que a ideia de um leitor tornado louco pelos livros seja ainda mais forte.
Já havia entrado em contato com nosso Quixote nacionalista na adolescência; retomando a leitura agora, senti ainda alguns lapsos grandes de compreensão. O livro foca um período da história do Brasil que nunca me interessou particularmente (o começo da república). A edição que li, da Antofágica, apresenta notas de rodapé um tanto excessivas para termos bastante simples, mas só nos dá o contexto histórico em um amontoado de informações sem remissão clara ao final da publicação.
Apesar do personagem que o intitula, Triste fim é uma obra com muitos caracteres diferentes. Em várias páginas, Policarpo é mencionado de passagem, pois o objetivo maior é construir um retrato do Brasil da época.
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