Mais um da lista do Oscar: do que mais gostei aqui foram as fronteiras tênues que negam os estereótipos de sexualidade. O caubói escroto, que aprendemos a odiar nos primeiros 15 minutos de filme, toca banjo e coleciona borboletas; o menino delicado é aquele que sabe como matar com frieza.
A fotografia é linda e usa recorrentemente o efeito de moldura nas cenas: tanto para mostrar o caráter fragmentário da trama como para revelar o claro-escuro da personalidade ambígua dos protagonistas.
Trilha sonora e cenário são muito bem escolhidos na produção. Ainda que incômodos, os elementos todos são muito bem amarrados - não à toa, um dos principais símbolos da trama é uma corda.
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