Sem ainda conhecer o romance original de Dumas, não sei se a máxima de que o livro é sempre melhor do que o filme se aplica aqui. Com uma trama bastante novelesca e cheia de reviravoltas, a produção é um retrato da concepção de mundo romântica.
Contudo, temos um diferencial na narrativa usual da época: em vez de movido por uma grande paixão, aqui temos um personagem inspirado por seu ódio. E, confesso: como espectadora, é muito mais interessante acompanhar uma história de vingança do que um romance açucarado.
Talvez seja este um dos elementos da genialidade da obra de Dumas: saber que, apesar de toda a glória romântica, do que gostamos mesmo é de um bom barraco.
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