Adaptação de um romance, os primeiros minutos de "O último duelo são frenéticos", com cortes mal sinalizados e a rápida passagem do tempo entre uma cena e outra. A impressão que se tem, considerando a pressa do início, é que a trama tentou condensar fatos do romance que a inspirou ao mesmo tempo que se esforçava para não deixar nada de lado.
Contudo, conforme avançamos na trama, percebemos que as cenas iniciais precisavam ser contadas sem pormenores, a fim de criar a ilusão de realidade da história retratada. Aos poucos, vamos percebendo que todos os fatos exibidos ao longo da trama são dignos de questionamento e de visões diferentes sobre o que ocorreu.
O grande mérito do filme é esse (e não as cenas carniceiras de batalhas medievais). A mesma história é apresentada três vezes, sempre sob a perspectiva de um personagem diferente. Só ao final, quando a mulher finalmente tem voz, percebemos que tudo pode não ter passado de um grande engodo narrativo.
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