Como biografia, o filme conta uma história de vida surpreendente: como um atleta olímpico passa mais de um mês no mar e é resgatado justamente por seus inimigos, em plena Segunda Guerra. Assim, durante todo o longa, somos apresentados a uma série de percalços pelos quais o protagonista passa, sem nenhum alívio em sua dura jornada. Por mais que o herói dessa história seja um imigrante italiano, o filme não se exime de pregar o bom e velho nacionalismo branco estadunidense. Os japoneses são retratados como vilões e os estadunidenses, como mocinhos. Há uma ou outra cena que subverte essa lógica, mas o que predomina é um viés ideológico muito bem demarcado, que usa uma boa história de vida para divulgar os valores de uma suposta nação vencedora. E é claro que o protagonista vira pastor no final, por ser temente a Deus, o que faz do filme um ótimo aliado de qualquer coach.